Deus fez o homem sua imagem e semelhança (Gn 1.26). No sentido mais restrito nós fomos feitos imagem e semelhança de Deus nas qualidades espirituais(imortalidade) e morais (retidão e justiça), mas o homem (ser humano) ao invés de desfrutar dessa graça e da comunhão com seu Criador, antes escutou a voz do Tentador e procurou satisfazer seu egoísmo pessoal, desobedecendo uma ordem de Deus (Gn 2.17), tendo como consequência imediata a expulsão do jardim, e a separação entre nós, a criatura, e o Criador, a morte espiritual (Gn 3.23,24).
A nossa imagem original de retidão e justiça foi manchada, e daí em diante somos inclinados a fazer o que desagrada a Deus, a desobedecer e transgredir a Sua lei. Em 1Jo 3.4b vemos “porque o pecado é a transgressão da lei”. Por isso, o homem é naturalmente corrupto, “Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação” (Sl 146.3). Mas Deus, em sua imensa soberania, estabeleceu freios morais; e, por amor e misericórdia, restabeleceu o relacionamento com seus escolhidos (Ef 1.4), através do pacto da graça; sendo o Senhor Jesus Cristo, o único Mediador desse pacto (1Tm 2.5).
Assim, apesar da nossa degradação humana, Deus restaura, parcialmente, devido ao pecado, as características originais de retidão e justiça de Seus escolhidos, para não nós deixar totalmente entregue a depravação e a corrupção mundana.
“Mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados. Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste. Toda a Escritura (a Bíblia) é inspirada por Deus, e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça. A fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Ti 3.13,14,16,17).
Que Deus nos abençoe. Amém.