Os discípulos estavam ansiosos com a restauração física de Israel e, quando Cristo reaparece ressurreto diante deles, parecia que agora tudo iria ocorrer conforme eles imaginavam.

Porém, ao perguntarem para Cristo, os discípulos tiveram uma resposta que não correspondia exatamente com aquilo que esperavam: “Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou por sua exclusiva autoridade”.

Ou seja, era para eles pararem com isso de querer saber quando as coisas que lhes interessavam iriam acontecer, mas deixarem isso com o próprio Deus, que tinha toda a sabedoria para defini-las.

Por outro lado, havia algo que aconteceria – a descida do Espírito Santo sobre eles – isso, sim, era algo desejável naquele momento. E também havia uma missão que seria dada a eles: serem testemunhas de Cristo, não só por ali onde estavam, mas por toda a face da Terra.

Ora, os discípulos não entendiam o porquê de o reino de Israel ainda não ser restaurado, na verdade, eles queriam muito que isso acontecesse o quanto antes!

Mas aprenderam naquele momento que há certas coisas que cabem somente a Deus, onisciente, que conhece todo o tempo e não se atrasa em nada; e também que, para eles, havia uma missão, que era pregar, com a ajuda do Espírito Santo, as boas-novas.

Isso foi o bastante para eles saírem apresentando os tesouros divinos, e isso deve ser o bastante para nós também.

Não sabemos quando acontecerá a volta do Senhor Jesus, mas sabemos que acontecerá, e isso deve bastar para anunciarmos sua obra de redenção para aqueles que ainda não o conhecem e nos fortificarmos na fé em comunhão com aqueles que já receberam essa maravilhosa notícia.

Portanto, precisamos ser conscientes de que, apesar de não sabermos o dia da volta, nos basta saber que acontecerá e, até lá, devemos viver confiantes, fazendo aquilo que nos cabe: honrando e glorificando a Deus em cada fala, ato e pregação do evangelho.

Pb. Lucas